Estamos na reta final da safra de algodão e a retrospectiva das principais decisões tomadas durante esse ciclo está começando. Você se lembra dos seus maiores desafios no manejo algodoeiro?
Nós, da ORÍGEO, temos um time dedicado a cada agricultor durante o ciclo da safra, auxiliando em todos os desafios encontrados no processo.
Nossos gerentes técnicos estão sempre a disposição para auxiliar o agricultor. O time também é composto por gestores de soluções (GS) e consultores técnicos (CT), que atuam diretamente na fazenda, no dia a dia da lavoura.
O manejo de algodão é repleto de desafios durante a safra, por isso nosso Gerente Técnico Adriano Souza, responsável pela região MT-Parecis, compartilhou a dificuldade de controlar o crescimento dos ramos vegetativos, pois eles desfavorecem os ramos reprodutivos, impactando diretamente na produtividade.
CRESCIMENTO DOS RAMO
O crescimento vegetativo do algodoeiro é vigoroso e propicia condições para abscisão e apodrecimento das estruturas reprodutivas – os botões, flores e frutos – interferindo negativamente no manejo fitossanitário, na qualidade da fibra e na operação de colheita. Controlar o crescimento é essencial para uma alta produtividade na safra de algodão.
REGULADORES DE CRESCIMENTO
São produtos sintéticos que, quando aplicados nas plantas, reduzem a concentração do ácido giberélico, favorecendo os ramos de reprodução.
Giberelina, ou ácido giberélico, é o hormônio vegetal promotor da divisão e expansão celular.
Com a redução, a divisão e a expansão celular reduzidas, o crescimento das plantas é controlado, resultando em plantas menores e mais bem arquitetadas.
Em função da compactação na arquitetura das plantas, os reguladores atuam permitindo o aumento da população, aumento de nós reprodutivos e a maior eficiência na aplicação de inseticidas e fungicidas e na penetração da luz.
Há uma grande variedade no mercado de produtos para este fim, mas os mais comuns são cloreto de mepiquat e cloreto de clormequat.
Conforme suas características, os reguladores de crescimento podem trazer benefícios significativos na cultura do algodão, como uma estratégia eficaz para:
– Controlar o desenvolvimento vegetativo
– Gerenciar a anergia da planta
– Melhorar a qualidade do manejo fitossanitário
– Aumentar a produtividade
– Melhorar a qualidade das fibras
VOCÊ PRECISA SABER!
1. ESTÁGIO DE APLICAÇÃO
Identificar corretamente a fase de desenvolvimento da cultura é crucial para determinar o momento ideal de aplicação. Pode variar conforme a cultivar e as condições locais, mas, em geral, ocorre durante o estágio reprodutivo inicial (B1).
2. DOSAGEM
A dose adequada varia de acordo com fatores determinantes como a cultivar, a densidade populacional, as condições climáticas, fertilidade do solo, número de estruturas reprodutivas o histórico da lavoura e o produto utilizado.
3. MONITORAMENTO
Monitore regularmente o efeito dos reguladores de crescimento, observando o desenvolvimento das plantas, as condições ambientais e a resposta da cultura.
Para se obter sucesso, é normalmente recomendado que haja o fracionamento das aplicações e, se necessário, ajustes na dosagem ou no momento de aplicação.
O correto monitoramento deve ser feito a partir de 5 a 8 dias após a última pulverização. Além disso, é necessário realizar uma simples equação:
(Altura atual da planta – a altura anterior) / dias após a aplicação = centímetros por dia
A depender da cultivar, se o resultado da conta for maior do que 1,5cm por dia, a próxima aplicação deve ser realizada.
A presença de um profissional especializado no manejo de reguladores é fundamental para garantir a eficácia e a segurança desses produtos, por isso o agricultor pode contar com o time ORÍGEO para apoiá-lo nesse momento e em todos os desafios do manejo