A agricultura regenerativa é um sistema que aprimora a vitalidade do solo e reabilita ambientes degradados, resultando no aumento da produtividade. Isso evita o esgotamento dos recursos naturais, como a água, criando um ambiente mais sustentável.
Fomentada também pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO — Food and Agriculture Organization of the United Nations), esse conjunto de princípios agrícolas abraça uma perspectiva agro-ecossistêmica abrangente para a preservação do solo e biodiversidade em todas as esferas, já que reabilita integralmente o ecossistema e otimiza os recursos naturais, ao mesmo tempo que incentiva a eficácia na utilização de insumos e nos serviços dos sistemas agrícolas.
As boas práticas que auxiliam na agricultura regenerativa
A agricultura regenerativa, basicamente, é o conjunto de ações que podem ser incluídas nas chamadas Boas Práticas Agrícolas (BPA). Existem cinco práticas significativamente ligadas a esta abordagem:
(1) Minimização do preparo de solo;
(2) Cobertura constante do solo;
(3) Estímulo à diversidade de cultivos;
(4) Promoção da absorção de água pelo solo;
(5) Integração entre atividades de criação de animais e cultivo.
Estas estratégias de conservação têm o potencial de aumentar a absorção natural de carbono atmosférico e, portanto, a taxa de carbono no solo, melhorando também sua capacidade de reter água e nutrientes e, assim, contribuindo para saúde e produtividade da cultura. A redução do preparo do solo leva a uma menor oxidação do carbono, enquanto a cobertura constante do solo ajuda a evitar a erosão e incrementar a produção de biomassa por meio de plantas de cobertura. É importante ressaltar que a diversificação de cultivos contribui não só para a produção de biomassa, mas também auxilia na descompactação do solo e eventualmente no manejo de pragas e doenças.
Os desafios da implementação na fazenda
A implementação desse sistema pode enfrentar diversos desafios e, por isso, ter o apoio de especialistas que entendem e compreendem as individualidades da região e da sua fazenda, bem como o alinhamento com as recomendações e demandas globais, é essencial para uma transição tranquila e assertiva, já que também é uma jornada contínua de aprendizado e adaptação.
Alguns dos desafios que nosso time está preparado para enfrentar são:
Integração de práticas inovadoras: Incorporar novas práticas, técnicas e tecnologias pode ser desafiador devido à necessidade de mudanças operacionais e coordenação dentro do negócio. Desse modo, nosso time é treinado para auxiliar e trabalhar junto à equipe técnica de cada cliente na implementação dessas práticas.
Gestão da Complexidade dos Sistemas Regenerativos: Sistemas agrícolas regenerativos podem ser complexos de gerenciar, exigindo habilidades e conhecimentos específicos para otimizar a produção de forma sustentável. Com o time técnico e especialista, entendemos o dia a dia de cada fazenda, analisamos o negócio e compreendemos o momento certo das tomadas de decisões conforme a necessidade de cada cliente.
Compatibilidade com Políticas e Regulações: Garantir que as práticas regenerativas estejam em conformidade com políticas e regulamentações agrícolas locais pode ser um desafio adicional, mas o agricultor ORÍGEO conta o suporte dos profissionais em campo atendendo todas as frentes dentro desse sistema.
Estamos aqui para ajudar os agricultores nos desafios durante essa transição.
A fim de elaborar a iniciativa de implantação das boas práticas citadas, o planejamento básico para iniciar este tipo de abordagem envolve várias etapas que visam estabelecer uma base sólida para práticas agrícolas sustentáveis e regenerativas. E nosso time especializado nas regiões do Cerrado, estão à disposição para planejar e executar junto a equipe técnica dos agricultores todas as etapas dessa mudança.
As etapas trabalhadas junto ao nosso time são:
Definição de Objetivos:
Junto ao nosso cliente, entendemos e estabelecemos: escolha dos melhores insumos e tecnologia, manejo eficaz durante todos os estágios da safra, conservação da biodiversidade e estratégias visando oportunidades da indústria.
Análise do Solo:
Testes de solo são necessários para determinar a qualidade, a textura, a fertilidade e os níveis de nutrientes. Por isso, usamos os resultados dos testes para desenvolver um plano de manejo de solo personalizado.
Escolha de Culturas e Rotação de Culturas:
Selecionamos as culturas (alternativas e consorciadas) que se adaptem bem ao tipo de solo e clima, além de planejar a rotação de culturas para melhorar a saúde do solo e reduzir a pressão de pragas e doenças.
Implementação de Práticas Regenerativas:
Adotamos técnicas de cobertura de solo e consórcio, realizando o melhor uso de produtos químicos sintéticos e reduzindo ao mínimo a perturbação e compactação do solo.
Manejo da Biodiversidade:
A fim de promover a biodiversidade na sua propriedade, incentivamos a presença de polinizadores, insetos benéficos e vida selvagem através, por exemplo, de plantio e/ou preservação de bordas de vegetação nativa para criar corredores ecológicos.
Monitoramento e Aprendizado Contínuo:
Nosso trabalho é na fazenda e por isso acompanhamos o dia a dia do agricultor, registrando as informações sobre as práticas e resultados ao longo do tempo. Assim, podemos ajustar o plano conforme necessário.
Investimento Gradual:
A implementação de práticas regenerativas pode ser gradual para se adequar às circunstâncias financeiras e de recursos de cada fazenda.
O momento de decisão pode ser agora!
Os benefícios de optar por um plantio mais sustentável são inúmeros, tanto para o meio ambiente quanto para o negócio. Entre eles, podemos destacar: maior eficiência do solo; otimização de recursos; superação dos desafios climáticos; aumento da produtividade e; melhor posicionamento competitivo no cenário internacional.
O mercado demanda cada vez mais de produtos com qualidade e provenientes de processos sustentáveis. O uso inteligente de tecnologias, recursos e insumos são fatores valorizados pelos consumidores, sociedade civil e empresas. Nesse caso, o agricultor ORÍGEO pode contar com um portfólio robusto de produtos naturais, como os defensivos biológicos ou produtos do portfólio Natural Plant Protection (NPP). Optar por insumos mais sustentáveis e uma produção com boas práticas agrícolas é essencial para suprir as necessidades do mercado e do agronegócio do futuro.