O 1º levantamento da Conab aponta expansão da área cultivada e estabilidade na produção nacional, com destaque para soja, milho e algodão.
A agricultura brasileira inicia um novo ciclo de crescimento. Segundo o Boletim da Conab para a safra 2025/26, o país deve registrar avanço na área plantada e produção consistente, sinalizando mais uma temporada de resultados expressivos no campo.
Com o La Niña influenciando o clima e os mercados atentos à oferta global, o produtor inicia a safra diante de um cenário instável, mas promissor, que exige planejamento e gestão precisa das condições regionais.
Os números reforçam o potencial de expansão e resiliência do setor, mesmo em um contexto climático que demanda atenção constante e preparo técnico.
Os modelos do Inmet indicam chuvas acima da média no norte da Região Norte, oeste do Nordeste e centro-norte do Sudeste, condição que pode favorecer o plantio antecipado em áreas estratégicas.
Além disso, o fenômeno La Niña, com 60% de probabilidade de se consolidar até dezembro, deve provocar irregularidades no regime de chuvas no Centro-Sul, exigindo planejamento climático e manejo ajustado por parte dos produtores.
Soja: ritmo de crescimento e novo recorde à vista
A cultura segue como protagonista da safra, com 177,6 milhões de toneladas projetadas. A área plantada deve crescer 3,6%, impulsionada pela conversão de pastagens degradadas e substituição do arroz pela soja.
Além disso, com a expansão e a menor oferta dos EUA, as exportações brasileiras podem superar 112 milhões de toneladas, novo recorde histórico. No mercado interno, o esmagamento deve alcançar 59,6 milhões de toneladas, com estoques de passagem estimados em 13,4 milhões.
Milho: expansão de área e ajuste na produtividade
Na primeira safra, estima-se aumento de 6,1% na área cultivada, alcançando 25,6 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 2,8% na produção. Já a segunda safra deve ocupar 18 milhões de hectares, crescimento de 3,8%, refletindo a continuidade da estratégia soja-milho.
Entretanto, mesmo com a expansão de área nas três safras, totalizando 138,6 milhões de toneladas, a Conab projeta redução de 1,8% na produção total, em função da queda de 5,4% na produtividade.
O consumo interno, por sua vez, deve crescer 4,4%, impulsionado pelo etanol de milho, enquanto as exportações seguem aquecidas.
Algodão: estabilidade e exportações crescentes
Com 2,1 milhões de hectares cultivados, alta de 2,5% sobre a safra anterior, a produção de pluma deve chegar a 4 milhões de toneladas.
A leve queda de 1,1% reflete projeções mais conservadoras e a redução de 3,5% na produtividade.
Mesmo com esse ajuste, o setor segue aquecido, com exportações projetadas acima de 3 milhões de toneladas em 2026 e estoques de passagem em alta, alcançando um crescimento de 11%.
Conclusão: Safra 2025/26 começa com confiança e foco em resultados
Mesmo sob influência do La Niña, a safra se inicia com expectativas positivas, sob um cenário de equilíbrio entre otimismo e estratégia.
O produtor entra no campo mais preparado, com dados, tecnologia e inteligência à disposição para transformar informação em resultado.
Na ORÍGEO, cada decisão é guiada por aprofundamento técnico e parceria com quem entende o agronegócio de ponta a ponta.
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