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Cigarrinha-do-milho: ciência e estratégia no controle de um dos principais vetores do agro 
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Cigarrinha-do-milho: ciência e estratégia no controle de um dos principais vetores do agro 

O avanço do manejo antecipado redefine o padrão de produtividade e o controle de pragas do milho. 

A crescente adoção de práticas baseadas em tecnologia e planejamento está transformando a forma como o agricultor brasileiro protege o potencial produtivo de suas lavouras de milho.

Entre os desafios agronômicos mais estratégicos dessa cultura está o controle da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), vetor dos molicutes associados aos enfezamentos como o espiroplasma Spiroplasma kunkelii, causador do enfezamento pálido, e o fitoplasma Maize bushy stunt phytoplasma, agente do enfezamento vermelho. 

Nesse contexto, o avanço em técnicas de manejo antecipado tem otimizado a eficiência no controle dessa praga. Como resultado, o vigor das plantas é preservado e a colheita se torna mais uniforme e rentável. Assim, quando essas ações são associadas a defensivos como o Sperto®, da UPL, os resultados são ainda melhores. Dessa forma, o produtor passa a ter mais previsibilidade e segurança ao longo do ciclo da cultura.

Espiga de milho madura em destaque com fundo desfocado de lavoura ao entardecer.

Manejo antecipado como resposta  

Diversos estudos apontam a cigarrinha-do-milho como um vetor altamente móvel e adaptável. Ela consegue se dispersar rapidamente por toda a lavoura. Então, em condições ideais de temperatura, seu ciclo biológico pode ser concluído em apenas 24 dias. Assim, múltiplas gerações podem ocorrer dentro de uma mesma safra.

Quando a infecção ocorre nos estádios iniciais do milho, os danos são mais severos. Isso é especialmente verdadeiro em híbridos mais suscetíveis e em condições ambientais favoráveis. Nesses casos, o enfezamento pode afetar até 100% da produtividade. Ou seja, as plantas ficam menores, com entrenós curtos, espigas malformadas e colmos enfraquecidos.

A cigarrinha-do-milho adquire os molicutes ao se alimentar de plantas infectadas e, após um período de latência de 3 a 4 semanas, passa a transmitir os patógenos durante toda a sua vida. Por isso, o controle antecipado é fundamental para impedir o potencial epidêmico do inseto. 

Ensaios de campo indicam que o manejo realizado até o estádio V6 pode reduzir a incidência dos enfezamentos em até 60% quando comparado a áreas tratadas tardiamente. Dessa forma, a transmissão dos patógenos é significativamente menor e as plantas mantêm sua vitalidade desde os estágios iniciais.

Inseto vetor sobre a folha de milho, em destaque macro, utilizado para ilustrar o controle de pragas agrícolas.

Ciência, estratégia e produtividade caminhando juntas 

Atualmente, os estudos biológicos sobre a cigarrinha-do-milho têm redefinido o conceito de manejo eficiente. Como o vetor apresenta maior atividade justamente nas fases iniciais de desenvolvimento da cultura, o controle antecipado se consolida como a abordagem mais racional e produtiva.

Nesse contexto, a Embrapa recomenda um manejo preventivo, integrado e sincronizado com o ciclo da planta, que inclui: 

  • Uso de híbridos tolerantes ou com resistência aos enfezamentos; 
  • Tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos; 
  • Monitoramento constante das populações de cigarrinhas desde a emergência; 
  • Aplicações foliares preventivas, especialmente no período de maior suscetibilidade; 
  • Eliminação de plantas voluntárias (“milho tiguera”) e hospedeiras nas proximidades das lavouras; 
  • Escalonamento de plantio e vazio sanitário quando viável regionalmente. 

Quando coordenadas, essas medidas criam uma barreira protetora eficiente. Assim, o padrão do cultivo se eleva e as perdas potenciais são reduzidas.

Sperto® UPL: eficiência comprovada desde o início 

O Sperto® UPL atua de forma preventiva e tem amplo espectro de controle. Desde o início do ciclo da cultura, reduz a pressão populacional da cigarrinha-do-milho e preserva o potencial produtivo da plantação.

Seu desempenho está relacionado à tecnologia de formulação da UPL. Ela proporciona o melhor choque da categoria, registro para aplicação aérea, seletividade e manejo de resistência. Como resultado, o risco de transmissão dos patógenos é reduzido e a sanidade das plantas é preservada no período crítico de suscetibilidade.

Trator pulverizando lavoura de milho ao amanhecer, representando práticas agrícolas para controle de pragas e doenças.

Conclusão: Um novo patamar para o milho 2ª safra 

O avanço no manejo para controle da cigarrinha-do-milho simboliza a maturidade técnica do agro brasileiro, que alia conhecimento, estratégia e inovação. Hoje, a produtividade nasce da soma entre o olhar atento de quem vive o campo e a força da ciência aplicada com propósito. 

Dito isso, soluções como Sperto®, da UPL, representam essa nova era: a de um manejo mais inteligente, eficiente e rentável. Na ORÍGEO, o produtor conta com estratégias integradas que unem tecnologia, monitoramento e tomada de decisão. Assim, desafios se transformam em oportunidades, gerando alta performance com estabilidade no longo prazo.

Cigarrinha-do-milho: ciência e estratégia no controle de um dos principais vetores do agro